Lendo a revista Elle de abril, me deparei com uma matéria muito interessante, onde a ilustre Gloria Kalil mostra como as escolhas pessoais ultrapassam a ditadura das passarelas. Abordou um assunto com tanta clareza e inteligência, que seria impossivel não dividir com vocês alguns trechos do que ela diz:
(...) "Ter estilo está mais na moda do que a moda." (...)
(...) "As grandes mudanças de comportamento que aconteceram no fim do século passado - globalização, queda do muro de Berlim, União Européia, celulares, internet - colocaram o mundo em outra plataforma de comunicação e apontaram para a valorização da individualidade, e o que levou a moda a se tornar um instrumento importante da expressão pessoal. Ela deixou de ser autoritária e restritiva, para ser mais democrática, inclusiva e, sobretudo, plural." (...)
(...) "Moda virou oferta e estilo virou escolha. Não uma escolha qualquer, mas uma opção informada, precisa e pontual." (...)
(...) "o estilo é reflexo de todas as nossas escolhas: o lugar onde moramos, a decoração da nossa casa, os filmes que gostamos, e o que vestimos para nos apresentar ao mundo são espelho da nossa identidade." (...)
(...) "Assim, em vez de tendências ditadas apenas por estilistas, os "senhores da moda" se multiplicaram e passaram a ser praticamente de todos os freqüentadores de uma rua: praticantes de todos os esportes, baladeiros, velhinhas a caminho da igreja, góticos com suas roupas negras, nerds colados aos seus computadores e gadgets de última geração." (...)
(...) "Com base nessa pluralidade, a importância de ter estilo se impôs. A necessidade de ser reconhecido, visto e bem avaliado fez com que o estilo se tornasse uma ferramenta importante para essa época de exposição absoluta que estamos vivendo. Nada mais século 21 do que ter estilo" (...)
Para ler, pensar, refletir. Quer conferir a reportagem completa? Só comprar a Elle deste mês, página 226.
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